segunda-feira, 6 de agosto de 2007

RP

Veja – Existe algum segredo especial para se tornar um símbolo da classe emergente?

Wilma – É preciso viajar bastante, fazer boas festas e cultivar bons relacionamentos. E não precisa gastar demais, não. Tem muita socialite que mora em casa alugada, tem carro financiado e faz tipo de milionária. Eu, por exemplo, sou uma emergente pobre. Não tenho ilha, Learjet nem apartamento em Nova York. Uma socialite pobre que se preze vai a Buenos Aires, paga 300 dólares pela passagem e compra um produto da Lâncome no free shop. Aí, quando chega ao Brasil, dá o presentinho ao cabeleireiro. O que ele vai dizer às outras clientes? Que fulana de tal trouxe um presente do exterior para ele. É um marketing que rende. E não custa quase nada. O mesmo vale para colunista social. Uma camiseta em Nova York custa 8 dólares. É pouco para quem quer sair bem na foto.

Wilma Magalhães, socialite presa, em entrevista à Veja desta semana, mostrando que está por dentro e não gosta de comerciais de 30".

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